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Diddy acusa série da Netflix de difamação e uso ilegal de imagens

Representante de Sean Combs afirmou que o streaming entregou controle da produção a 50 Cent, inimigo declarado do rapper

Homem com barba bem aparada e cabelo curto aparece em close, vestindo um casaco claro elegante. Ele usa um pequeno brinco na orelha e está posicionado diante de um fundo cinza com elementos gráficos desfocados, sugerindo um evento ou tapete vermelho
Porta-voz de Diddy chamou série da Netflix de tentativa de difamação (foto: Reprodução/Internet)

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A estreia do documentário Sean Combs: O Ajuste de Contas provocou forte reação da equipe de Sean “Diddy” Combs. O rapper, condenado recentemente, acusa a Netflix de difamação e uso indevido de imagens pessoais. A produção foi desenvolvida por 50 Cent, desafeto de longa data de Diddy, o que acirrou ainda mais o conflito público entre os dois artistas.

Em nota enviada à revista Variety, um porta-voz de Diddy declarou que a série se apropria de imagens sem autorização e que a plataforma está “desesperada para sensacionalizar cada minuto” da vida do rapper. Ele classificou a produção como uma “vergonhosa tentativa de difamação” e criticou o envolvimento direto de 50 Cent na condução do projeto.

O comunicado questionou a decisão da Netflix de ceder o controle criativo da série a um “adversário de longa data que procura uma vingança pessoal”. Segundo o representante, Diddy considera o documentário uma “afronta desnecessária e profundamente pessoal”. A nota também menciona uma decepção com o CEO da plataforma, Ted Sarandos, dizendo que o artista esperava “justiça de pessoas que respeitava”.

A Netflix respondeu às acusações por meio da diretora da série, Alexandria Stapleton. Ela afirmou que o material usado foi obtido de forma legal e que todos os direitos foram adquiridos. Stapleton também declarou que Diddy se grava com frequência há décadas e que a equipe tentou contato com seus advogados para entrevistas, mas não obteve retorno.

O lançamento da produção ocorre meses após a condenação de Sean Combs por duas acusações relacionadas ao transporte para prostituição. O músico foi condenado a 50 meses de prisão, ou seja, 4 anos, 1 mês e 28 dias (ele está preso desde setembro de 2024). Além da cadeia, a punição anunciada determina que ele deverá pagar uma multa de US$ 500.000 (cerca de R$ 3 milhões).

Em julho, Diddy havia sido condenado por duas das cinco acusações que enfrentava. Símbolo do hip-hop dos anos 1990, o magnata foi considerado culpado de duas acusações de transporte para fins de prostituição, mas foi declarado inocente das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.

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